Miles Davis: 30 anos sem o camaleão do jazz

Há 30 anos morria Miles Davis, uma morte relativamente precoce, estava com 65 anos, e já incursionando por novos caminhos sonoros, aproximando-se da turma do rap. Todas as trilhas que percorreu são fascinantes, mas ele nunca caminhou tanto no fio da navalha quanto na fase elétrica que resultou no álbum Bitches Brew, de 1970. O disco é um resumo das experimentações que nos palcos desde 1968. Indiferente às críticas negativas dos puristas.

Há um bom livro sobre esta fase em que Miles Davis derruba barreiras entre jazz, funk, rock: The Miles Davis Lost Quintet and Other Revolutionary Ensembles (O Quinteto Perdido de Miles Davis e Outros Conjuntos Revolucionários), escrito por um músico chamado Bob Gluck. Por “perdido” quis dizer, um grupo que fez concertos fantásticos com Miles, mas não gravou com ele.

Na foto, um dos grupos que Miles Davis reuniu nesta fase, num concerto em Berkeley, na Califórnia, em 1970. Da esquerda para a direita: Jack DeJohnette, Miles Davis, Airto Moreira (sentado), Dave Holland, e Chick Corea.

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