Almério tá com tudo e não tá prosa. Tem engatilhado o disco Tudo É Amor – Almério Canta Cazuza, álbum, como o título explicita, dedicado a canções pinçadas da obra do visceral Agenor de Miranda Neto, Cazuza (nota social: afilhado dos pernambucanos Dora e José Rozenblit, o pai dele, João Araujo, trabalhou na gravadora Rozenblit). O disco aterrissa nas plataformas digitais dia 25 de novembro, numa parceria com a produtora Parças do Bem, de Ivone Costa que, aliás, sugeriu e incentivou o projeto. O álbum foi produzido por Pupillo (que assina os arranjos), tem direção artística de Marcus Preto, e direção musical de André Brasileiro.
Tudo é Amor tem convidados ilustríssimos, Ney Matogrosso (em Brasil), e Céu (Eu Queria Ter Uma Bomba). Gravado no estúdio Space Blues, em São Paulo. Almério é acompanhado por uma banda formada por Pupillo (bateria), Fabio Sá (baixo acústico e elétrico), André Lima (pianos, teclados e sintetizadores) e o ubíquo Juliano Holanda (guitarras e violões). Este, por sinal, produtor do álbum Desempena (2017), de Almério, vencedor do Prêmio da Música Brasileira na categoria Revelação. Parte da renda do disco vai para a comunidade Entra A Pulso, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
MARTINS
Mas o filho dileto de Altinho (onde nasceu) e orgulho de Caruaru (onde fez estágio para se tornar cantor) não fica por aí. Nesse domingo, 21, Almério volta ao Teatro do Parque com Martins (é de Ashley Melo a foto dos dois). Fazem dois shows (às 17h30 e 19h30). Dia 6 de novembro, a dupla apresentou-se, nos mesmos horários, e local, com ingressos disputado no tapa. Martins, que não toca no rádio pernambucano, é um dos mais festejados compositores da nova geração da música brasileira. Ney Matogrosso foi um dos grandes da MPB que o gravou (Estranha Toada, no recente Nu Com A Minha Música).
A temporada não fica apenas na memória de quem a assistiu. O áudio dos shows será lançado em álbum pela Deck Disco em 2022. O show foi produzido por André Brasileiro, que assina também a direção artística, o show, e álbum, de Almério e Martins trará um repertório com composições pinçadas de discos dos dois, clássicos da MPB, de Caetano Veloso, Alceu Valença ou Lula Queiroga, mais parcerias com Joana Terra, Isabela Moraes, PC Silva e Geraldo Maia.
(no vídeo, Almério e Martins, no Teatro de Santa Isabel, no Janeiro de Grandes Espetáculos, em 2020)
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