e o ponto alto seria a vinda para o Brasil dos restos mortais de D.Pedro I, autor do brado retumbante às margens plácidas do Ipiranga. Ali foi construído o mausoléu imperial, onde repousaria os despojos do imperador que antes, de deitar eternamente naquele berço esplêndido, circularia pelas capitais do país.
O coronel Costa Cavalcanti, integrante da comissão organizadora do sesquicentenário em Pernambuco queria que o Recife fosse a primeira cidade a ver os restos mortais de D.Pedro I. O escritor Ariano Suassuna até sugeriu uma passeata silenciosa para reverenciar o nosso libertador. A Veneza Americana merecia a honraria em face de nossas prerrogativas históricas para a emancipação do Brasil. Tanto que naquele ano, a Restauração Pernambucana, as revoluções de 1817 e 1824 tiveram comemorações mais solenes de que em anos anteriores. No Diário da Manhã, numa matéria sobre a programação do sesquicentenário, o autor, sugeriu uma escultura para ser colocada em praça pública em homenagem a revolução de 1817. Porém no texto está 1917, ano da Revolução Russa. Deve ter sido convocado a se explicar às autoridades competentes.
Que viva 1917! Exata crônica!🥰🥰🥰
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como diria Millor: a história é uma história
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