TBTelestoques há 50 anos – Felizmente o astrólogo Ramath não acertou as previsões dele para o ano de 1973

“O bairro de Copacabana será invadido pelo mar, numa enchente nunca vista. Automóveis serão arrastados pela correnteza, bem como edifícios terão suas estruturas abaladas pelas águas. Não haverá grande número de vítimas, apesar de os prejuízos serem de grande monta. Além do primeiro trimestre, os outros períodos nefastos se concentrarão em julho, agosto, setembro e outubro, sendo que os 16 primeiros dias desses meses serão verdadeiramente terríveis”.

O texto acima foi pinçado das previsões do astrólogo professor Ramath para o ano de 1973. Segundo ele, a única coisa feliz naqueles doze meses, seria a melhora da TV brasileira, com programas culturais que trariam instrução e sabedoria. Ao mesmo tempo, ele não antevia bons augúrios para quem trabalhava na televisão: “Os artistas, principalmente os de TV sofrerão impactos atrozes em suas vidas. Mortes trágicas, acidentes de automóveis, encerrarão muitas carreiras brilhantes”, vaticinou o professor Ramath, afirmando que naquele ano uma mulher seria eleita para a Academia Brasileira de Letras.

“Os presidentes e estadistas correrão riscos terríveis. As organizações terroristas internacionais lançarão ataques cheios de ódio e violência. Haverá muitas mortes. Todas elas em condições de ferocidade nunca visas pelo homem”, mais dos seus vaticínios para o ano que se iniciava 50 anos atrás.

A influência da lua, alertava, não seria moleza: “Manterá ainda mais elevados os índices de toxicomania, taras sexuais, acirramento de lutas entre homens e mulheres. A moral sofrerá impactos tremendos, incestos, estupros, homossexualismo, bestialismo, afinal estamos no ciclo dos lunáticos”, ponderava.

Felizmente, para o Brasil e o mundo, o professor Ramath não acertou quase nada de suas previsões, Nem sequer a da mulher na academia, o que somente aconteceria em 1977, com Raquel de Queiroz. Estranhamente, fecha a lista de desgraças que anunciava, com um paradoxal “FELIZ 1973, MEUS IRMÃOS” (em letras maiúsculas mesmo).

Com o título de “Astrólogo prevê catástrofes e desgraças”, os vaticínios do professor Ramath, em parte aqui reproduzidos, foram publicados no Diário de Pernambuco, em 31 de dezembro de 1972.

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