André Rio lança EP 30 Carnavais celebrando suas três décadas animando a folia pernambucana

Traz cinco frevos, o EP 30 Carnavais, que André Rio lança neste sábado, 28, a partir das 18h, na sede do Galo da Madrugada (Rua da Concórdia, 984, bairro de São José). O disco celebra, como o título aponta, as três décadas do cantor como um dos principais animadores do Carnaval do Recife (e de Pernambuco), iniciada com o pé direito, quando gravou, em 1992, um frevo canção inédito de J.Michiles, Queimando a Massa.

“Sou muito grato ao grande Jota Michiles, que me deu esta música, para que eu me lançasse no mundo do disco com um Frevo inédito. Este foi o Marco Zero da minha carreira como Cantor de Frevos. Hoje são mais de cem frevos gravados e outra centena compostas, muitos carnavais e turnês, levando o ritmo pernambucano na bagagem”, o cantor comentando a efeméride.

André Rio é de uma família com forte inclinação musical, o pai, Alírio Moraes, foi compositor, e primo de José Menezes, um dos grandes maestros e compositores da história do frevo, tem irmã cantora, e irmão também compositor. Nas suas memórias afetivas está a presença do maestro Moacir Santos, lenda da música brasileira, tocando piano na sala de sua casa. Era amigo de Alírio Moraes, que o hospedava quando o maestro, que morava nos Estados Unidos, vinha ao Recife.

Sua estreia foi, em 1990, com o LP André Rio e A Banda Modelo do Meu Terno. No repertório, nada que prenunciasse o carnaval em sua carreira. Um álbum de repertório com a sonoridade da MPB da época, com camadas de teclados decorando as canções, boa parte de sua autoria, só ou em parcerias. Em discos posteriores, gravaria MPB, forró, e bossa nova, inclusive com shows com um dos país da BN, Roberto Menescal.

FREVO

Mas Andre acabou seguindo os passos do pai, e caiu no frevo, e é conhecido pelo sua obra carnavalesca. Com Nena Queiroga e Beto Leal, compôs Chuva de Sombrinhas, um dos clássicos do frevo no século 21. Neste EP, André Rio não apenas celebra seus 30 carnavais, mas presta uma homenagem à própria folia recifense, em Frevando os Corações homenageia os chamados blocos líricos. Trinta Carnavais, que abre o EP, é autoreferencial, num frevo canção bem MPB, lembra os frevos de Edu Lobo. Frevo Rasgado foi composto com Paulo Murilo Filho, frevo canção de beat acelerado, feito os de J.Michiles, que cita agremiações recifenses e olindenses.

A Festa, frevo agalopado, traz referências e reverência ao carnaval, um frevo de trio elétrico, vai do Galo da Madrugada ao Acho É Pouco e Ceroulas, e a festa no Marco Zero. Um frevo radiofônico, que pode repetir Chuva de Sombrinhas. Fecha o disco, um frevo de bloco, meio marcha rancho, Etílicos Carnavais, parceria com Anchieta Dali

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