Este será o ano de The Dark Side of The Moon, o mais popular e elogiado disco do Pink Floyd, uma das mais importantes bandas do rock. O álbum completa 50 anos em 2023, mas será badalado menos por ser um dos melhores do século, e mais pela treta entre o baixista Roger Waters e o guitarrista David Gilmour.
Enquanto a gravadora produziu um caixote com CDs, DVD, Blu-ray, livro de 160 paginas, penduricalhos para celebrar o aniversário (e faturar ainda mais com o disco, um dos mais vendidos da história da indústria fonográfica), Roger Waters regravou The Dark Side of the Moon na íntegra:
“Compus The Dark Side of The Moon. Vamos parar com esta merda de ‘nós’. Claro, éramos uma banda, havia nós quatro, nós todos contribuímos, mas o projeto é meu, eu o escrevi”, declaração de Waters a uma recente entrevista ao jornal inglês The Telegraph. Disse ainda que o que há de errado no acompanhamento do disco original é ele não ter feito tudo sozinho.
Quanto aos antigos companheiros, agora desafetos, voltam a ser alvos da metralhadora giratória de Roger Waters, que já peitou o ex-presidente Bolsonaro, na última turnê que fez no Brasil, durante a campanha eleitoral, e agora apoia Putin na guerra contra a Ucrânia:
“Eles não sabem compor canções, não têm o que dizer. Não são artistas. Não têm ideias, nenhumazinha só entre todos eles. Nunca tiveram, e isto deixa os caras malucos”. Roger Waters passou meses regravando a obra prima do Pink Floyd, contou com ajuda de alguns músicos, e uma cantora. Um deles é o produtor e multinstrumentista americano, Guy Seiffert, que participa das turnês de Waters. Por que a regravação? “Porque quase ninguém entendeu, nem do que se tratava, nem o que eu queria dizer”, esclareceu o músico ao The Telegraph.
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