Sexta-feira, 17 de fevereiro, foi aniversário de 50 anos da morte de Pixinguinha, celebrado com o lançamento do disco Pixinguinha na Roda, segundo de uma série álbuns com composições inéditas do músico. Prolífico, Alfredo da Rocha Vianna teve descobertas meia centena de músicas compostas por ele e nunca gravadas. Essas preciosidades foram encontradas num inventário que o Instituto Moreira Salles realizou no acervo dele.
A pesquisa gerou o projeto Pixinguinha Como Nunca que, por sua vez, resultará em quatro álbuns digitais, com selo da Deck. O primeiro, Pixinguinha Virtuose, chegou às plataformas de streaming em 3 de fevereiro. O projeto tem direção artística de Marcelo Vianna, neto e pesquisador da obra do avô, com produção, direção musical e arranjos de Henrique Cazes, músico e pesquisador do choro.
Cazes comenta o disco e o trabalho de Pixinguinha: “Se eu precisasse escolher apenas uma palavra para resumir a grandeza de Pixinguinha, escolheria sem pestanejar: fluência. Tudo em sua música flui, balança e se comunica. ‘Pixinguinha na Roda’ reúne algumas das mais comunicativas melodias dentro da coleção de inéditas com um time de músicos acostumado a tocar com a naturalidade de uma roda de choro, como se essas pérolas fossem tocadas desde sempre. Acho que atingimos em cheio o objetivo e creio que, em breve, o repertório deste álbum estará circulando nas rodas e botecos. Pixinguinha como nunca, genial como sempre”.
Para gravar o álbum, Henrique Cazes convidou alguns dos mais importantes nomes que fazem o choro no Rio. Claro o próprio Henrique Cazes joga neste time e participa do disco. Eis a equipe completa: Alexandre Maionese (flauta), Daniela Spielmann (sax soprano e tenor), Marcílio Lopes (bandolim), Everson Moraes (trombone e oficleide), Henrique Cazes (cavaquinho, violão tenor, violão e arranjos), Rogério Caetano (violão de 7 cordas e violão) e Beto Cazes (percussão). A capa é assinada por Solange Escosteguy.
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