A Pussy Riot, grupo russo de rock, formado por mulheres, que se apresentou no Abril pro Rock 2019, mais uma vez leva Vladimir Putin a puxar os poucos cabelos que lhe restam. Um mês atrás, integrantes da banda apresentaram numa galeria de arte em Los Angeles, um vídeo em que dez mulheres incendeiam, no deserto, um retrato, de três metros, do autocrata da Rússia. O título: As Cinzas de Putin.
Em 17 de fevereiro Nadya Tolokonnikova (foto), da Pussy Riot foi enquadrada no artigo 148 do código penal russo, acusada de violação do direito às liberdades de consciência e de religião. Artigo por sinal conhecido como Lei Pussy Riot, por ter sido aplicado contra as moças em 2012, e pode a levar de volta às grades pelo período de um ano.
Nadya concedeu, nessa semana, entrevista à revista Dazed, afirmando que não teme Putin: “Já fiquei presa durante anos, minha família e amigos foram ameaçados, presos, envenenados e assassinados, mas não paro de falar a verdade, que esse homem, e todos que o apoiam, e a esta ilegal guerra contra a Ucrânia, deve ser combatido”. Tolokonnikova está fora da Rússia, em lugar incerto e não sabido, e recebeu o carimbo de “agente estrangeira” pela polícia russa.
Enquanto isso a companheira de banda Rita Flores, foi detida, depois de sofrer busca e apreensão em sua casa. Apreenderam celular e notebook, e a levaram para uma delegacia. Porém não se sabe o que foi feito dela, denuncia outra integrante, Maria Alyokhina. Rita não está na delegacia onde ficou detida, e os policiais garantem que não sabem do seu paradeiro.
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