Muita gente ainda resiste ao streaming, e continua escutando música pelos meios tradicionais, discos, ou rádio, porém cada vez mais as plataformas digitais atraem adeptos. Em 2020 dominavam 62% do mercado, em 2021, 65%. Em 2022 chegou a 67%. Curiosamente, é da América Latina o maior percentual de consumo de música digital. 85% da música escutada pelos latino-americanos são por streaming.
Independente de como seja consumida, a música continua sendo a maior diversão do ser humano. No ano passado a indústria fonográfica mundial faturou 26, 2 bilhões de dólares (137,2 bilhões de reais), um aumento de 9%, o que é a metade do percentual de crescimento do ano anterior. Mas ainda assim, muito bom, pelo panorama inflacionário da economia em 2022. Os aplicativos de música digital cresceram 11,5%, com 589 milhões de assinantes em 2022. Eram 443 milhões em 2020.
Já o disco físico, CD e vinil continuam sendo consumidos relativamente bem. Renderam 4,6 bilhões de dólares, com uma ligeira queda nas vendas, de 04%. O disco físico tem uma fatia de 17,5% do mercado global de música. Quase a metade dos consumidores está nos países asiáticos. O lucro com o velho bolachão de vinil teve o mesmo percentual de aumento. Claro que se deve aos preços salgados do LP. Mas os fãs não querem saber. Os integrantes da banda americana Metallica anunciou, recentemente, que está comprando a gravadora Furnace, da Virgínia, para prensar seus discos em vinil. Em 2022, a Metallica vendeu 902 mil LPs.
O que está em extinção é o download. Pagar pra baixar música é algo que o consumidor fez pouco em 2022. O download pago rendeu 900 milhões de dólares, o que até parece muito, mas o valor representa um declínio de 11,7% em relação a 2021. Enquanto isto, as gravadoras comemoraram o maior faturamento desde 1999, 23 bilhões de dólares.
MAIORES MERCADOS
Os Estados Unidos estão no topo do mercado musical música do mundo, seguido por Japão, Inglaterra e Alemanha. Os demais países que completam os dez maiores mercados, pela ordem: China (pela primeira vez na lista), França, Coreia do Sul, Canadá, Brasil (que já ocupou a quinta posição) e Austrália.
Fonte: relatório global anual da Federação Internacional da Indústria Fonográfica, a IFPI (iniciais do nome em inglês).
Mercado mundial da música em 2022: plataformas digitais chegaram a 589 milhões de assinantes

Show de matéria mercadológica da música atual, Teles. Pra variar, parabénsssss!
Extremamente pertimente também pra mim, porque este ano completo 10 da minha leitura do livro “Como a música ficou grátis”, do jornalista e matemático norte americano Stephen Witt. No conteúdo duas sagas: a do alemão Karlheinz, inventor do MP3; e a do negão americano, cujo nome não lembro agora, precurssor da pirataria, de dentro da fábrica Polygram, em New York, com a portaria sob a fiscalização do FBI. Ele saía pela portaria diariamente com as bolachas dos CDs roubados da vez na área dos empacotamentos. No banheiro, a cada dia colocava uma bolacha na fivela do seu cinturão. Deu pra imaginar o tamanho do cidadão.
Eis que agora você me chega com essas ótimas afirmações que isso tudo acabou! Ôh sorte, como dizia meu chapa Wilson das Neves!
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este livro é bem legal. Apesar dos pesares, o streaming salvou a indústria fonográfica, e praticamente tornou a pirataria física desnecessária. As pessoas pagam um pequena quantia e têm milhões de musicas disponíveis o tempo inteiro. mesmo os site de troca de arquivos, estão falindo, porque não tme mais sentido baixar música e encher o HD
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Realmente o tal do streaming é a grande revolução da TI. Compatível a do smartphone, nas suas devidas proporções. Filmes de longa duração eu não consigo assistir em telas pequenas, mesmo. Até já tentei algumas vezes, sem sucesso. Só nas telonas. Agora de músicas, sou consumidor enveterado. E por uma módica quantia/mês o YouTube Prêmiun toca o que eu peço, sem propaganda alguma! Além disso a IA do Google me trata a pão de ló!
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