Crônica – Malas: melhor maneira de evitar troca de etiquetas, ou extravio. Viaje com bagagem de mão

Dois assuntos mais presentes na Internet desde março: Xuxa e a troca de etiquetas das malas de duas moças, que acabaram presas, na Alemanha como traficantes. Já foram libertadas. Sobre Xuxa, não li nada. Eu já era bem grandinho no tempo em que ela dava uma audiência monstra à Globo, e vendia mais discos do que Roberto Carlos. Três bregueços que nunca vi na TV, voluntariamente,: o programa de Xuxa, corrida de automóvel, e BBB.

Nada contra os citados programas, ou os que o curtem. Não os vejo, ou vi, porque a vida é curta, optei por gastá-la com trens outros. Portanto, tampouco vou ler o que estão escrevendo sobre Xuxa. Li sobre as malas que foram trocadas pelos malas. Não muita coisa. Vi na TV uma matéria com um especialista em troca de malas, ele ensinando como se deve agir pra evitar o troca-troca. Falou, falou, e não sugeriu o óbvio. Só viaje com bagagem que possa ir dentro do avião.
É o que faço. Levo uma mochila grandinha, que dê pra colocar no porta-bagagem. Chegando ao lugar pra onde viajei. Compro uma mochila menor. Se precisar de algum troço, compro, e coloco nessa mochila . E não ajo assim por temer troca de etiqueta,  ou extravio. Faço isso porque mala é mala, com ou sem alça.
Duma feita, viajei com uma mala, que tomei emprestada a Rosália, uma amiga (claro), porque eu não possuía mala. E precisava de uma, porque a  viagem seria de um mês pela Europa. Mal chegamos, uma rodinha da mala partiu pra carreira solo. Tente pular de aeroporto pra aeroporto, de hotel pra hotel, puxando uma mala com uma única rodinha. Uma mala única.

Depois de umas duas semanas, só não avoei a mala no mato, porque pretendia devolvê-la com as duas rodinhas. Nunca devolvi. Não sei que fim levou a mala mala. Dá vontade de fundar uma associação a “Mala Nunca Mais”.