A lista de álbuns de bossa nova gravados por grandes músicos americanos é longa. Destaco Big Band Bossa Nova, de Quincy Jones, de 1962. O grupo surgiu a partir do tema Soul Bossa Nova, composta por Jones, então já um nome respeitado não apenas no jazz, mas na indústria fonográfica americana. Foi o primeiro negro... Continuar Lendo →
Há 60 anos, concerto de bossa nova no Carnegie Hall enfrentou ultranacionalismo de José Ramos Tinhorão
Era 1962, os jovens bossanovistas até então faziam apresentações na TV, em universidades. O showbizz brasileiro engatinhava. A bossa nova descontruíra a tradicional música nacional. Criou um racha. O novo contra o velho. O pessoal não entendeu que novo e velho convergiam para o primeiro LP de João Gilberto, Chega de Saudade, de 1959. João... Continuar Lendo →
A bossa nova há 60 anos debutava no Carnegie Hall. Nos EUA é celebrada com relançamentos, no Brasil com descaso
Nessa segunda-feira, 21 de novembro, completam-se 60 anos do histórico concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque. Os jornalões impressos, talvez a TV, ou apenas Nelson Motta, e blogs especializados devem celebrar a efeméride. Sim, celebrar, porque mesmo que o concerto tenha sido um primor de desorganização, o efeito que causou na... Continuar Lendo →
Nelson Gonçalves há 60 anos lançava Nós e a Seresta, batendo de frente com a bossa nova
O que é que falta para nossos cineastas se interessarem em fazer um filme sobre o gaúcho Nelson Gonçalves (1919/1998)? O cantor teve uma das trajetórias mais bem sucedidas da música brasileira, e uma vida pessoal conturbada, incluindo uma badalada prisão por tráfico, em 8 de maio de1966. O cantor, pego com 12 gramas de... Continuar Lendo →
Elvis Bossa Nova, numa greia meio experimental no EP Hi, I’m Elvis Bossa Nova
Elvis Presley andava meio esquecido, e voltou a entrar na dança dos famosos, com o filme, de Baz Luhrmann, já lançado e com críticas pouco favoráveis. É a história de Elvis contada sob a ótica do empresário, o coronel Tom Parker. Um filme produzido sob a síndrome de Bohemian Rhapsody (2018), de Bryan Singer, um... Continuar Lendo →
Margaux de Fouchier num disco que entrete como um saquinho de salgadinhos
Margot de Fouchier. Nunca ouvira falar na moça. Nem procurei saber muito, depois que vi, por acaso, o mais recente álbum que lançou, Disconova, o título (Un Plan Simple). Parece que é uma celebridade na França. Vi matérias com ela numa revistas dessas que abordam coisas chiques, Vogue, acho. Margot trabalha em um monte de... Continuar Lendo →
Alice, desconhecida no Brasil, bem sucedida no Japão, lança EP gravado no Rio e em Tóquio.
O Japão continua sendo um grande consumidor de música brasileira, com um viés para a bossa nova. O incansável Roberto Menescal, que chega aos 85anos em outubro, continua encarando a longa viagem para fazer shows para os japoneses. O entanto, como os criadores da BN já passaram dos 80 (Carlos Lyra completou 89 em maio),... Continuar Lendo →
Lani Hall, a voz de Mas que Nada, com o Brazil 66 de Sérgio Mendes, em precioso disco solo
A cantora Lani Hall é uma ilustre desconhecida no Brasil, embora tenha sido a intérprete de um das canções da MPB mais bem sucedida no exterior, Mas que Nada, de Jorge Ben (a anos de adotar o “Jor”) Ela cantou durante seis anos no grupo de Sergio Mendes, o Brazil 66, um imenso sucesso no... Continuar Lendo →
Bola Sete num álbum triplo de concertos dos anos 60
O nome do músico era Djalma de Andrade, maníaco por sinuca. Em excursões, a primeira coisa que fazia era procurar um local pra jogar sinuca. Pela predileção, pelo jogo e pela cor passaram a chama-lo de Bola 7. Carregou o nome Bola Sete pelo resto da vida (faleceu em 1987, aos 64 anos). Começou no... Continuar Lendo →