A música brasileira já foi sinônimo de excelência no mercado americano, europeu e japonês. Num nicho reduzido, sofisticado continua sendo, porém ainda com canções e artistas surgidos com a bossa nova, ou que entraram em cena logo em seguida. Nos anos 60 tornou-se tão comum música brasileira, ou músicos brasileiros, fazendo sucesso nos EUA, que... Continuar Lendo →
Caetano Veloso, o álbum de 1969, tem Gilberto Gil gritando o nome de Carlos Marighela?
A Lillith Records é uma gravadora francesa, com um viés para o público lbgtqia+, mas também com um catálogo de raridades e vintage. O selo tem vários títulos da era do tropicalismo, especialmente de Caetano Veloso. Num comentário sobre o álbum de estreia dos Mutantes, de 1968, lê-se, depois de elogios, a pergunta: “O quê... Continuar Lendo →
Caetano Veloso sobre a estreia em Nova Iorque nos anos 80: “Me senti ridículo”
O impecável, em todos os sentidos, show apresentado por Caetano Veloso nesse domingo, 7 de agosto, celebrando suas oito décadas de vida, me fez lembrar de um depoimento dele sobre sua estreia em palcos americanos, em meados dos anos 80. Ele imaginava que fosse encontrar as melhores condições técnicas que Nova Iorque certamente oferecia: “Ledo... Continuar Lendo →
Crônica – Caetano Veloso transcendentalmente cinematográfico em show da turnê Meu Coco
Vendo Caetano Veloso, no show que tem como lastro o repertório de Meu Coco, seu disco mais recente, de repente, a cada música, como se diz que acontece aos que se afogam, vi passar o filme da minha vida. Baby foi de quando eu quase vi Caetano e os Mutantes, nos idos de 1968, em... Continuar Lendo →
Discos de 72: Caetano Veloso conseguiu, com Transa, fazer um álbum experimental e popular
Transar há 50 anos não tinha o sentido de fazer sexo. Podia ser parceria, negócio, lucubrações, participar de alguma ação. “Ele agora está transando um novo som”, por exemplo. Expressão da moda, transa, substantivo, e transar, verbo, possuíam muitos significados. Em 1972, de volta de Londres, para onde foi, m 1969, depois libertado da prisão,... Continuar Lendo →
A geração dos anos 60 entra nos 80 de idade com a carga toda
Dias atrás, Willie Nelson lançou disco novo, A Beautiful Time. Ele está com 89 anos, há 60 iniciou sua extensa discografia com o álbum... And Then I Wrote. Em 2021, Tony Bennett, mesmo acometido de Alzheimer, gravou, com Lady Gaga, o álbum Love for Sale. Estava com 95 anos. O blueseiro inglês John Mayall, também... Continuar Lendo →
1972: ano de transição na MPB, com discos antológicos influenciados pela contracultura
Vi algumas listas dos discos tampas de crush de 1972. Teve grandes álbuns, mas foi um ano de entressafra. Desde 1965 que, a cada ano, os artistas da música se superavam em invenção e qualidade, no Brasil, nos EUA, Inglaterra, Argentina, e mundo afora. Os ventos da mudança e extensão de limites circularam pelo planeta.... Continuar Lendo →
Caetano aponta o amor e arte como luz no fim do túnel
Meu Coco encerra o mais longo hiato de tempo, nove anos, que Caetano Veloso passou sem lançar disco de inéditas (em janeiro de 2020, surpreendeu ao lançar um de estúdio, com o jovem clarinetista baiano Ivan Sacerdote). A rigor o novo álbum não é totalmente de inéditas. Noite de Cristal, que fecha o repertório, foi... Continuar Lendo →
Trio baiano antecipa os 80 anos de Caetano e Gil
Caetano Veloso e Gilberto Gil chegam aos 80 anos em 2022. O primeiro em agosto, o outro em junho. Aniversários que já começam a ser celebrados pelos músicos baianos Armandinho Macedo, Yacoce Simões e Marco Lobo, com o disco Retocando Gil e Caetano, que aporta nesta terça-feira, 5 de outubro, nas plataformas de música digital.... Continuar Lendo →
Caetano Veloso num teaser do álbum Meu Coco
Single não é compacto. Se é que a ideia é esta. Não tenho mais certeza sobre nada. Ou como diria Sócrates, comentando sua celebrada inteligência e perspicácia “Só eu sei que nada sei”. No compacto lançava-se uma música em que se acreditava no potencial radiofônico. Se estourasse, o artista ou grupo tinha direito a um... Continuar Lendo →