Tive sorte de ir ao México, dez anos atrás, e conferir a festa do Dia de Finados por lá. Uma curiosidade que tinha desde que vi, no Teatro do Parque, os fragmentos de Que Viva México, que Sergei Eisenstein deixou inacabado. Passei por uma escola, e a pirralhada descia de um ônibus, todos com caveirinhas... Continuar Lendo →
Crônica: batatinha frita com ouro em pó não dá pra quem quer, e custa só 1.100 paus reais
Quem não serve para servir, não serve para viver, de maneira que, carissimos leitores, a fim de servir para viver, dou--lhes uma dica de onde comer a melhor batatinha frita do mundo. Servem-na no restaurante Serenpidity3, na Rua 60 leste, em Manhattan, Nova Iorque. Tudo bem, sai carinho pela passagem, hotel etc. Mas caro, como... Continuar Lendo →
Crônica: Divagações em torno do precioso líquido
Teve um tempo em que eu gostava de ler ficção científica. Por mais pessimistas os autores, feito Anthony Burgess, em Laranja mecânica, sempre havia uns troços joiados nas histórias. Neste citado livro, os jovens são violentos, baixam o sarrafo em gente da boa idade (que é como chamam a má idade), mas pelo menos curtem... Continuar Lendo →
Crônica – Pelos bares por onde não andei
Não sou muito de restaurante. Não me ligo em comidinhas. Tenho até livros sobre comida, por curiosidade, mas acho que nunca li uma coluna de gastronomia. No tempo em que o Recife permitia boemia, a gente entornava umas, na Sete de Setembro, e partia pra forrar o estômago, no Chambaril de Dona Maria, no Chefia,... Continuar Lendo →
Crônica – O delegado Façanha e as camisetas obscenas
Já pensei em escrever um livro sobre as bobagens acontecidas durante o regime militar. O cronista Sérgio Porto, que também assinava como Stanislaw Ponte Preta, fez isto nos anos 60 (ele morreu em 1968, aos 45 anos), com o Festival da Besteira que Assola o País, ou Febeapá, série de crônicas interrompidas pela sua morte... Continuar Lendo →
Crônica: (vale a pena ler de novo): Hidrante e cachaça no país da imprevidência
Somos o país da imprevidência. O único lugar do mundo onde submarino afunda. Se não é verdade, eu choche. O sucesso aconteceu em 2000. Esqueci o nome do submarino que afundou, dêm uma geral no Google que encontram. É por estas e outras, que o andar mais alto que encaro em prédio é o terceiro.... Continuar Lendo →
Crônica – O trauma com a ginástica na escola me afasta até de academia de letras
As mídias sociais, principalmente o Instagram, parecem que foram criados pra incitar a inveja no ser humano. Toda vez que passo a vista pelas postagens do insta fico remoendo a inveja. As pessoas fotogravam-se, ou se deixam fotografar, em praias desertas e maravilhosas, entornando vinhos caros, comendo comida fantástica. Suas turmas são bonitas e sorridentes,... Continuar Lendo →
Crônica – O romance da minha geração acabou no infinito
Num e-mail aqui, um site que acadêmico, me pergunta se sou eu o autor do livro Organização Estrutural de um Macaco Hidráulico. Acho que não. Não entendo nada de macacos hidráulicos. Na verdade, eu não sei o que é macaco hidráulico. Talvez seja daqueles com que se enchem pneus de carro. Nem sei mais se... Continuar Lendo →
C&G – Pra não dizer que não falei de guerra
Torcendo para que esta guerra na Europa não descambe pra generalização, aconteça a Terceira Guerra Mundial, e o Brasil mande tropas pro conflito. A última vez em que entramos numa guerra da gente mesmo foi na do Paraguai (da gente, mas com Uruguai e Argentina). Luiz Gonzaga, que passou nove anos no Exército, dizia que... Continuar Lendo →
Curto e Grosso (crônica): Qual a árvore que dá peixe?
“O essencial é invisível aos olhos”, acho que é assim a frase em O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, que li criança, sem tirar minhas conclusões. Era um livro que se dava pra ler, e se queria saber o que se extraiu dele. Não extrai nada. Aliás, esse foi um livro que nunca frequentou... Continuar Lendo →