Na metade do meu, ainda, estado covídico fui me consultar com um médico, pra ver se o fígado resistia a mais umas três, ou quatro décadas de conversa fiada em mesa de bar, e o meu pulmão até o final da semana, enfim, se eu estava bem. Madruguei, fui o segundo da fila. No dia... Continuar Lendo →
Curto & Grosso: O Recife continua lindo, mas embaçado.
Faz um tempo que não vou ao bairro do Recife à noite. Não sei se já iluminaram o parque de esculturas, de Brennand, ou pelo menos a maior da esculturas, a que o recifense trata carinhosamente por “pirocão. Espero que sim. Duvido que qualquer cidade relegasse à escuridão uma obra de arte tão avantajada. Os... Continuar Lendo →
Crônica: De bar em bar pelas ruas das cidades
Cheguei no Moscouzinho, botei a bolsa sobre a mesa, me sentei, e pedi uma cerva. Fiquei olhando o movimento. Depois de uns minutos, levantei o braço pra chamar a atenção de Jennifer, a mulher de Carlos, o dono do bar: - Cadê a cerveja? E ela: - Tá vendo este carai aí não? O caraí... Continuar Lendo →
Crônica – O homem que viu o mar pela primeira vez
“O homem que veio pela primeira vez à praia não se arrisca a dar um passo. Nem se atreve, nem pode. Impraticável. Impossível atravessar por dentro, por baixo ou por cima. Agora é impossível recuar também”. A multidão que foi à praia hoje, à altura da casa do brigadeiro, em Boa Viagem, trouxe-me de volta... Continuar Lendo →
Crônica: quando o uso de óculos são financeiramente obrigatórios
Tem àquele personagem de Voltaire, doutor Pangloss, que considerava este o melhor dos mundos. Para ele, tudo tinha uma razão de ser. Os narizes, por exemplo, existiam pra sustentar os óculos. Pode ser Com a idade, aprendi a não duvidar mais de nada. Se eu me deparar com Papai Noel, nesse Natal que se avizinha,... Continuar Lendo →
Crônica: o sábio Arquimedes e o relógio de pulso
Surgem tantas expressões no português, que nem sei se ainda se usa insight, mas tive um enquanto dava o primeiro gole na Haiki. Antigamente o pessoal exclamava Eureka, quando lhe vinha um insight. Eureka foi o que, dizem, o sábio Arquimedes bradou depois de resolver um problema com uma coroa. No caso, uma coroa de... Continuar Lendo →
Crônica – O rapaz foi ali, mas volta rapidinho
Sou perseguido, aliás, vítima, de uma das frases mais terríveis da língua brasileira, a tal “O rapaz foi ali”. Durante a pandemia, cá em casa, tomadas desparafusaram-se, torneiras deram pra pingar, descargas a não descargar. Fui ao mercado de Boa Viagem procurar o rapaz que conserta esses bregueços. Chego ao box onde atende, e uma... Continuar Lendo →
A Máquina de lavar assassina, ou não
Há vasilhas que avisam que a água ferveu com um apito. O que é muito útil aos que esquecem que botaram água pra ferver. Eu, por exemplo. Esqueço sempre, mas minha vasilha, sem apito, me avisa. Pelo cheiro. Quer dizer, cheiro é bondade minha. Pela catinga. Quando a água ferve até secar, a vasilha continua... Continuar Lendo →